quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Polícia investiga abandono de prédio onde funcionava fábrica de confecções em MS

Empresa de confecções instalada em Terenos, a 25 quilômetros de Campo Grande, foi desativada sem aviso prévio, rescindir os contratos trabalhistas e efetuar os pagamentos dos funcionários que estão desesperados em busca de explicações e ajuda para resolver o problema.
Após constatar que a fábrica de costura onde trabalham foi desativada sem avisar, um grupo de trabalhadoras procurou a Defensoria Pública da comarca de Terenos para registrar a denúncia que foi registrada pelo defensor Carlos Eduardo Marietto.
Tudo indica que o dono da empresa fez a mudança dos equipamentos, maquinários na madrugada de domingo para segunda-feira. “É um caso muito sério, pois não houve aviso prévio do término das atividades e a empresa fechou de uma hora para outra deixando uma quantidade significativa de pessoas desamparadas”, ressalta.
Diante do impasse, as costureiras foram orientadas pelo Defensor Público a registrarem a ocorrência na Delegacia do Trabalho em Campo Grande. “Conversei com a prefeita do município para que auxiliasse o caso e a prefeitura disponibilizou um ônibus que levou o grupo até Campo Grande. A Delegacia do Trabalho irá investigar o caso e a Defensoria Pública irá solicitar indenização por danos morais”, ressalta.
A prefeita Carla Diniz diz que não foi avisada do fechamento da fábrica. "Informalmente, a gente recebeu a notícia de que na próxima sexta-feira, um representante dessa empresa estará aqui fazendo os acertos devidos com os funcionários", afirma.
Segundo informações da Defensoria, a prefeitura e a defensoria tentaram entrar em contato por telefone com o responsável pela fábrica, que mora no Paraná, mas ele não atendeu às ligações até mesmo o gerente da empresa que mora em Terenos sumiu do mapa.
O Ministério Público do Trabalho informou que vai investigar o caso da fábrica de roupas que encerrou as atividades sem indenizar os empregados. A empresa ainda não pagou o salário de dezembro e parte do de janeiro dos funcionários. A denúncia foi protocolada na Delegacia Regional do Trabalho.

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